19 maio 2018

…em jeito de prenda de aniversário



(comecei a pensar este ‘presente’,
a escrever mentalmente este texto,
há meses…
ainda antes do nosso reencontro,
e de todas estas palavras,
fazerem ainda mais sentido!)

Escrevo-te!
Sim, hoje escrevo para ti!

Escrevo-te…
(porque o dia hoje é especial…
mas em especial,)
… porque gosto de ti!
… porque gosto desta nossa história,
que começa e recomeça,
que se perde e se encontra!

gosto…
… deste laço que nos enlaça,
que nos une sem prender…
que tantas vezes se desata,
sem nunca desaparecer!

gosto…
… destas migalhas no caminho,
que nos guiam pela vida,
que te levam a mim…
que me levam a ti…
uma…
outra…
tantas vezes!

gosto…
… deste fio invisível,
fino,
impercetível,
que a distância não quebra,
que o tempo não apaga!

gosto…
… deste sopro leve,
que pára o tempo,
que apaga o espaço!

gosto…
… desta saudade doce e boa,
que não magoa,
não sufoca,
não dói!

gosto…
… deste vento que somos,
que ora vai,
ora vem…
que parte e regressa,
que abana,
que nos revolve e envolve,
que nos liberta e dá asas!

gosto…
… de sermos livres assim,
sem correntes nem amarras!

gosto…
de não ter marcas,
nem rótulos,
de não sermos nada,
e num instante sermos tanto!

gosto...
… de olhar para ti!
… de como me olhas!

gosto...
… que me atures!
… que me deixes cantar-te ao ouvido!
… que me abraces!

gosto…
… gosto te ti!
… gosto de te ter comigo!
… gosto de como sou contigo,
de quem sou contigo!
… gosto de me fazeres gostar de mim,
sempre cada vez mais!
… gosto de ti!
E gosto (muito) de gostar de ti!

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