10 fevereiro 2006

Deserto

Às vezes pergunto-me
Se nao será esse o maior encanto da vida:
O amanhã incerto
O hoje confuso
E o ontem que se esvanece,
nas curvas e contra-curvas da memória!
Sinto-me a atravessar um deserto,
de aridez sem fim!
Olho em volta e
Vejo somente dunas...
Dunas e dunas de areia sem fim!
Areia no ar,
em névoas fechadas
em nuvens de pó
de dor...
de saudade...
e de esperanca!
Nuvens de passado ,
Que se confunde em presente
que esconde o amanhã!
Deserto de sombras e risos,
de lágrimas e de sonhos
Deserto de ti!
Deserto de mim!
Sorri...
Um sorriso,
uma lágrima...
e chove neste deserto!
E no meio de tantas lágrimas,
deste céu...
que teima em nos separar,
Surge um arco-iris
de sonhos e de esperanças,
de segredos para guardar.

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